Total de visualizações de página

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Pra querer me ensinar, tem que provar saber.

Sou contra esse projeto que visa proibir os pais de disciplinarem os filhos com a tradicional palmada, como sou contra tantos outros elaborados pelos que legislam nesse país. O radicalismo nunca levou ninguém à sabedoria. Há pais que matam filhos, espancam, queimam, outros desprezam, cobrem até de presentes, mas não dão nada de si mesmos por eles. São pessoas despreparadas pra viver, muito mais pra conduzir outras vidas. Esses devem ser penalizados por suas atitudes, sim. Concordo. Criei três filhos. Todos tomaram palmadas. Sempre conversei muito com eles, sempre dei carinho em primeiro lugar, ensinei primeiro com minha vida. Mas, quando essas linguagens eram insuficientes e eu os via correr risco de deformar o caráter por outras influências, cheguei sim, a lançar mão da bendita palmada. Hoje são bons estudantes, saudáveis, ótimos amigos, honestos, corajosos, livres de preconceitos e firmes de caráter. Tenho muita alegria de vê-los ser quem são. Nos amamos muito. Temos uma amizade que nada abalou até hoje. Continuamos trocando experiências, um sempre podendo contar com o outro. Enquanto isso, pessoas que me criticavam pelas palmadas já me falaram do gosto amargo do arrependimento de não tê-las usado no tempo certo. Por isso defendo com todas as letras e com força: Palmada não tem que fazer parte do dia a dia da criança, mas há momentos em que elas corrigem coisas que, se não cortadas a tempo, se agigantarão e trarão muito mais frustração e derrota no futuro. Ridícula a compreensão, ou falta total disso, nos pensadores desse país. Não é punindo pessoas de bem que se corrigirão os criminosos. Jamais. Estou cada vez mais indignada com esse povo que acha que sabe o que é criar filhos. Muitos sequer nem tiveram coragem de tê-los.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja sincero, verdadeiro. Busque contribuir para a edificação de outros.