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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Apenas para refletir um pouco



Salmo 23:01 O que me diz?

"O Senhor é O meu pastor, nada me faltará" Salmo 23:01.  Se o Senhor é o meu pastor, as outras coisas não vão me fazer falta, não vou me abater por não obtê-las. É isso que leio nesse versículo. Não como algumas pessoas tentaram me ensinar quando eu era criança, que por Ele ser o meu pastor, eu teria tudo o mais. O Senhor deve ser a minha porção plena e satisfatória. Tudo que me vem a mais é fruto de sua graça, que me abençoa além do que espero ou posso imaginar. 

Para refletir um pouco

Não importam as desculpas que criemos, a falta de relacionamento com alguns irmãos por motivos fúteis tem causado rupturas graves nos laços que o Senhor fez questão de vir ao mundo, Ele mesmo, estabelecer para Seu povo. O Sangue de Cristo nos justifica e transforma, o que deveria matar o velho homem e sua natureza cruel e idólatra de si mesmo e de seus próprios parâmetros.



sábado, 23 de julho de 2011

Por que lutar contra Deus?

Que fizemos pra garantir nossa vida? Nem sei como nasci, quando me dei conta já estava aqui, vivendo. Entrega tua vida a Deus. Ele sabe o propósito pelo qual tem te permitido viver até aqui. Por que coicear contra os aguilhões se isso só maltrata e humilha o ser humano? Reconhece ao Senhor em todos os teus caminhos e viverás de verdade.

domingo, 17 de julho de 2011

"Apóstolos" atuais!

Texto extraído do Blog do Ministério Batista Beréia. Espero que leiam com atenção. Precisamos nos antenar com os acontecimentos da igreja atual, pois são muitos os terrenos escorregadios em que muitos desavisados penetram sem tomar os devidos cuidados. Que o Senhor nos ilumine e que ouçamos Sua voz com clareza e humildade.  Miriam.



sábado, 16 de julho de 2011


Apóstolos modernos e apóstolos da Igreja Primitiva: alguém está cometendo heresias em nome de Jesus


Hoje é o último dia da Conferência Apostólica, no Ginásio da Portuguesa, em São Paulo. Lá estão apóstolos como os Hernandes, o Renê Terra Nova (agora num nível superior, o de Patriarca) e outros nomes.

Nessa conferência, os assuntos pregados são os mesmos de sempre: vitória, poder, prosperidade financeira dos últimos tempos. Aliás, é só sobre isso que esse “povo” prega, afinal, como diria o Silas Malafaia (outro amiguinho dessa turma), a Bíblia só funciona onde você acredita (ou quer acreditar). Assim, para esses pregadores, só a prosperidade interessa. Atrás dos lobos, é claro, sempre haverá um bando de ovelhas amigas da Lei de Gérson, que se comprazem com os tesouros da terra, afinal o céu é um lugar muito distante. Vejam o que o Renê Terra Nova pregou numa das noites, segundo o site da conferência:


“Hoje Deus vai abrir uma porta de destino na sua direção e vai reconstruir a sua história. Ele quer reconstruir uma história de milagres na sua vida”, afirmou. Nós vamos desbaratar principados, onde os apóstolos chegam, os principados batem em retirada, afirmou. “Todos sairão com milagres deste lugar!”.

Ora, porque então os apóstolos da Igreja Primitiva tiveram grandes tribulações, morrendo a maioria de forma humilhante, diante dos principados e potestades? Como os apóstolos modernos conseguem fazer milagres para todos, repito, todos do evento, se nem Jesus fez milagres para todas as pessoas?


“Deus quer que você entre na celebração, essa é uma semente para Deus, afirmou ele. “O povo apostólico é um povo recebedor, Deus quer mudar sua história e sua vida… Você não é quem você foi e não será quem você é. A cada manhã Deus tem um novo milagre, Ele vai colocar uma alegria sobrenatural na sua vida.”

O povo apostólico moderno é recebedor, mas o povo apostólico da Igreja Primitiva era um povo doador, servo, que supria uns aos outros.


“Em primeiro lugar, Deus levantou apóstolos”, disse ele. “O apostólico é aquele que abre todas as portas, é por causa dele que os outros são formados. Os apóstolos são aqueles que dão passagem aqueles que estão chegando. Durante muito tempo, a Igreja perdeu o sobrenatural, pois fechou a porta para os apóstolos. Todo apóstolo precisa de um profeta e todo profeta precisa de um apóstolo”, afirmou.

Onde esse “patriarca” tirou tanta sandice? Antes de reinventarem o título de apóstolo, quer dizer que a Igreja deixou de ter o sobrenatural??? E pior, sem o apóstolo a coisa não anda???


“Quem é apostólico recebe um manto de autoridade e tem poder no mundo espiritual”, acrescentou.

E quem não é apostólico, é sem poder espiritual? Então o poder não está em Jesus, mas na cobertura apostólica moderna! Vamos passar a orar em nome do apóstolo!


O apóstolo afirmou que a ideia apostólica veio do coração de Deus para firmar territórios novos e ideais novas. E continuou: “Os apóstolos são generais, patriarcas, embaixadores de um povo. O povo apostólico segue a mente brilhante do Messias e o Messias vai trazendo a Palavra revelada.”

Então os apóstolos modernos deviam estar evangelizando nos países muçulmanos, na China, na Índia, não nos seus palácios gospel aqui no Brasil e nos Estados Unidos. Fora que, poxa, são os generais da batalha! Quanta honra, hein!!!


Os apóstolos têm a responsabilidade de abrir os caminhos reais, disse ele. “Nós, apóstolos, abridores de caminho, confeccionamos a rota para o Trono. A visão de um apóstolo é de um adorador e a adoração é a arma de guerra mais poderosa para destronar principados e potestades; todo louvor é uma porta de acesso para o Trono”.

E eu que já pensei um dia que o caminho para o trono era Jesus…

É interessante comparar os apóstolos modernos com os apóstolos dos tempos de Cristo. A começar pelo ensino de que o maior tem que se fazer menor, ou seja, tem que servir o próximo e não ser superior a ele. Para os apóstolos modernos isso chega a ser uma heresia, pois eles são cabeça e não cauda. Como sempre, caçam o versículo que se encaixa em seus desejos e ambições pessoais, e por isso buscam a cada dia novos títulos, novas “unções”, novos poderes, templos mais suntuosos e maiores do que os da concorrência. E mais dinheiro, cada vez mais, pois dinheiro, nesse mundo tenebroso no qual se comprazem, é poder, e para eles e os de sua laia, sinônimo de estarem andando com Deus. Como isso é enganoso! A começar de que eu posso afirmar qualquer besteira com base na Bíblia, se eu tiver má intenção. Por exemplo, deixar de pagar meus empregados, usando Levítico, que mostra que é lícito ter escravos. Ou posso sair cometendo genocídio, afinal em diversas passagens do AT Deus mesmo ordena isso. Assim, afirmar as pérolas que os apóstolos modernos pregam (teologia da prosperidade, atos proféticos, obediência cega sob pena de maldição por rebeldia, etc), biblicamente falando é muito fácil. Isso realmente prova que a letra, por si só, é morta. Apenas a Palavra da Verdade vivifica. E é essa Palavra que foi não apenas pregada, mas vivida pelos primeiros e verdadeiros apóstolos de Jesus, que literalmente carregaram suas cruzes, morrendo para esse mundo e para os seus prazeres, entre os quais o exagero da prosperidade financeira e o acúmulo de bens, enquanto muitos pelo mundo morrem de fome e de frio. O site Vivos traz um resumo da vida dos primeiros apóstolos, que copio a seguir. Leia e compare com a vida e a pregação dos apóstolos modernos. Busque as diferenças, e analise: o Espírito Santo não é de confusão, então alguém está agindo errado, ou os apóstolos modernos, ou os primeiros apóstolos. Após isso, decida a quem você quer seguir: a Deus ou a Mamom.

Fonte: exemplobereano

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A liberdade que Cristo nos dá não traz danos ao liberto e leva à paz

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações”.
Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. João 8:36
Querendo ou não, todos nós nos identificamos com alguns grupos distintos de pessoas, seja por sua profissão, características físicas, ideológicas, comportamentais, religiosas etc. Todos, porém têm seu valor e qualidades que os fazem importantes e até indispensáveis. O que torna uma pessoa menos desejável em um determinado grupo é a falta de segurança do que ela mesma é. Há pessoas que mentem ou criam um mundinho fantasioso, só seu, para ser aceita pelos seus pares. Elas acreditam que assim garantem a simpatia dos demais e, por isso vivem de imaginação; muita imaginação.  Será que vale a pena? Creio que verdadeiros amigos não exigem tanto dos outros, não limitam a capacidade de ser e pensar diferente do seu próximo. Valorizo isso como algo imprescindível às relações humanas.  Em alguns grupos aos quais a gente tem que se adaptar na vida, tive oportunidades diversas de ser quase obrigada a escolher entre ficar e ter que negar pensares meus e a expressão destes, ou abrir mão de alguns "privilégios', dentre eles o de ser aceita pela maioria. Não me arrependo por ter escolhido minha liberdade. Ela foi conquistada pelo meu Mestre e Senhor, alguém que pagou um preço tão alto, que jamais poderei calcular. Mas aceitei ser livre nele, e não abro mão disso por nada. Sou feliz por saber que não tenho de que me envergonhar. Não me curvei a caprichos humanos. Não quis viver uma farsa. Não aceitei ser coberta com papel de parede. Claro que "perdi" alguns amigos, mas eles nunca me perderão. Sempre estarei à disposição no que precisarem de mim, pois a minha amizade também é verdadeira, e real, como tudo o  mais que me fez não ser mais tão bem aceita. A mentira, o "jeitinho", a distorção da realidade, a perversão dos valores, o preconceito, são atitudes que deveriam tornar um indivíduo repulsivo aos seus semelhantes. Mas não é bem assim. Você pode até ter que lançar mão destas coisas pra se manter incluído em alguns espaços.  Mas não aceite amizades que lhe tiram o direito de pensar e ser livre para ser quem é. Tome decisões baseadas na verdade.  Isso está ficando raro. Então talvez você realmente perca alguns dos "amigos" por agir assim, mas há um amigo que vai ficar feliz com sua decisão e sempre estará do seu lado. Tem sido assim comigo durante anos. Sim, quer você acredite ou não, Jesus é para mim amigo fiel e me ajuda a prosseguir. E eu te digo: se só Ele ficar, você já ganhou tudo. Então não desista de andar na contramão dos "avanços" pervertidos da mente humana. Essa canoa é furada e você pode se dar mal, muito mal. 
Buscai ao Senhor enquanto se pode achar; invocai-o enquanto está perto”! Isaías 55:06

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Mais um texto que li com alegria, pela total verdade e honestidade. Um jornalista é o seu autor. Bravo!

POLÍTICA
Toda a campanha em favor da causa gay, e que orienta a aprovação do projeto de lei 122, em tramitação no Senado, parte de uma mesma premissa: haveria, no Brasil, um surto de homofobia – isto é, hostilidade e ameaça física aos gays.
A premissa não se sustenta estatisticamente. Os números, comparativamente aos casos gerais de homicídios anuais no país – cerca de 50 mil! -, são irrelevantes.
Segundo o Grupo Gay da Bahia, de 1980 a 2009, foram documentados 3.196 homicídios de homossexuais no Brasil, média de 110 por ano.
Mais: não se sabe se essas pessoas foram mortas por essa razão específica ou se o crime se deu entre elas próprias, por razões passionais, ou pelas razões gerais que vitimam os outros 49 mil e tantos infelizes, vítimas do surto de insegurança que abala há décadas o país.
Se a lógica for a dos números, então o que há é o contrário: um surto de heterofobia, já que a quase totalidade dos assassinatos se dá contra pessoas de conduta hetero.
O que se constata é que há duas coisas distintas em pauta, que se confundem propositalmente e geram toda a confusão que envolve o tema.
Uma coisa é o movimento gay, que busca criar espaço político, com suas ONGs e verbas públicas, ocupando áreas de influência, com o objetivo de obter estatuto próprio, como se opção de conduta sexual representasse uma categoria social.
Outra é o homossexualismo propriamente dito, que não acrescenta nem retira direitos de cidadania de ninguém.
Se alguém é agredido ou ameaçado, já há legislação específica para tratar do assunto, independentemente dos motivos alegados pelo agressor. Não seria, pois, necessário criar legislação própria.
Comparar essa questão com o racismo, como tem sido feito, é absolutamente impróprio. Não se escolhe a raça que se tem e ver-se privado de algum direito por essa razão, ou previamente classificado numa categoria humana inferior, é uma barbárie.
Não é o que se dá com o homossexualismo. As condutas sexuais podem, sim, ser objeto de avaliação de ordem moral e existencial, tarefa inerente, por exemplo (mas não apenas), às religiões.
Elas – e segue-as quem quer – avaliam, desde que existem, não apenas condutas sexuais (aí incluída inclusive a dos heterossexuais), mas diversas outras, que envolvem questões como usura, intemperança, promiscuidade, infidelidade, honestidade etc.
E não é um direito apenas delas continuar sua pregação em torno do comportamento moral humano, mas de todos os que, mesmo agnósticos, se ocupam do tema, que é também filosófico, político e existencial.
Assim como o indivíduo, dentro de seu livre arbítrio, tem a liberdade de opções de conduta íntima, há também o direito de que essa prática seja avaliada à luz de outros valores, sem que importe em crime ou discriminação. A filosofia faz isso há milênios.
Crime seria incitar a violência contra aqueles que são objeto dessa crítica. E isso inexiste como fenômeno social no Brasil. Ninguém discute o direito legal de o homossexual exercer sua opção. E a lei lhe garante esse direito, que é exercido amplamente.
O que não é possível é querer dar-lhe dimensão que não tem: de portador de direitos diferenciados, delírio que chega ao extremo de se cogitar da criação de cotas nas empresas, universidades e partidos políticos a quem fez tal opção de vida.
Mesmo a nomenclatura que se pretende estabelecer é falsa. A união de dois homossexuais não cria uma família, entendida esta como uma unidade social estabelecida para gerar descendência e permitir a continuidade da vida humana no planeta.
Casamento é instituição concebida para organizar socialmente, mediante estatuto próprio, com compromissos recíprocos, a geração e criação de filhos.
Como aplicá-lo a outro tipo de união que não possibilita o que está na essência do matrimônio? Que se busque então outro nome, não apenas para evitar confusões conceituais, mas até para que se permita estabelecer uma legislação que garanta direitos e estabeleça deveres específicos às partes.
Há dias, num artigo na Folha de S. Paulo, um líder de uma das muitas ONGs gays do país chegou a afirmar que a heterossexualidade não resultaria da natureza, mas de mero (e, pelo que entendi, nefasto) condicionamento cultural, que começaria já com a criança no ventre materno.
Esqueceu-se de observar que, para que haja uma criança no ventre materno, foi necessária uma relação heterossexual, sem a qual nem ele mesmo, que escrevia o artigo, existiria.
Portanto, a defesa de um direito que não está sendo contestado – a opção pelo homossexualismo – chegou ao paroxismo de questionar a normalidade (e o próprio mérito moral) da relação heterossexual, origem única e insubstituível da vida. Não há dúvida de que está em cena um capítulo psicótico da história.

Ruy Fabiano é jornalista

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Não se prenda apenas ao título! Leia este ótimo texto, que desejo partilhar com todos os que seguem esse blog.


Adultério: Crente Não Cai Nesse Pecado
Várias pesquisas realizadas no Brasil indicam que a grande maioria dos homens e 50 a 60% das mulheres têm praticado ou praticam o adultério ou, como se diz na linguagem mais em uso, “transam” com pessoas que não são sua esposa ou seu marido. Com a ênfase dada ao sexo na TV, no cinema, na literatura, e até nas instituições de ensino, chegando ao extremo da obsessão, não é de se admirar que o homem secular, sem a convicção espiritual e os princípios da Palavra de Deus, caia nesse pecado.
O crente em Cristo, porém, não cai nesse pecado. Ele entra nele aos pouquinhos. Isso porque não observa a sinalização que o adverte do perigo. Faz vista grossa a esses sinais porque, embora não deseje precipitar-se no abismo da desgraça da imoralidade, quer sentir pelo menos um pouco a gostosura dos seus prazeres. Assim, avançando sinal após sinal, deixa a vida pegar embalo no caminho errado até ao ponto de não conseguir mais fazer a manobra de frear para evitar o desastre. Diz, então, que “caiu no pecado”, quando este, de fato, há tempo já estava no seu caminho.
O primeiro sinal é falta de carinho e afeto na conversa e relacionamento cotidianos com o cônjuge. A comunicação começa a limitar-se a frases como: “Tive um péssimo dia no escritório hoje”; “Já pagou a conta do dentista?”, ou, pior ainda: “Você já gastou todo o dinheiro que lhe dei no mês passado?”; “Se você não comprar logo uma geladeira nova, eu simplesmente vou parar de cozinhar”.
Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado – é um dos primeiros sinais de perigo.
Perto desse sinal vem outro: a falta de conversa sobre assuntos espirituais, a leitura da Bíblia em conjunto e a oração com a esposa. Quando essas coisas não fazem parte da vida conjugal, é um sinal de alerta. Prosseguindo nesse caminho pode haver adultério mais adiante.
Há mais sinais. Quando você começa a compartilhar os problemas de relacionamento no lar com algum amigo ou amiga do sexo oposto, você está aproximando-se mais do perigo. Freqüentemente essa outra pessoa tem problemas também, e está disposta a ouvir, a conversar e demonstrar simpatia, o que gera ainda mais intimidade.
Não demora muito para que aconteça o “toque inocente”. O patrão põe a mão no ombro da sua secretária ao pedir que ela digite uma carta; ela encosta seu corpo ligeiramente no dele ao entregar a carta pronta, depois um abraço fraternal, um beijinho no rosto. Você argumenta que não há nada de errado nisso, que é apenas amizade.
Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado.

Aos poucos vocês estão gastando mais tempo juntos. “Acontece” que saem para o almoço na mesma hora e “por que não almoçarem juntos”? Ela precisa pegar o metrô para ir para casa; “por que não levá-la no seu carro?” Você precisa trabalhar duas horas extras para terminar o projeto, e ela, sendo boa amiga, fica também para ajudar. Se parar um pouco para pensar, você perceberá que tem prazer na companhia dela ou dele. Não, vocês não estão dormindo juntos mas estão em grande perigo. Nessa altura, o sinal é um luminoso vermelho piscando a todo vapor.

Se você não retroceder, haverá um envolvimento emocional que provavelmente o arrastará para a fossa fatal do adultério. E com amargura de coração você dirá – “Caí no pecado”. Não, você não caiu... você entrou nele aos pouquinhos.

O pastor Charles Mylander, num artigo publicado no periódico “Moody Monthly”, sugere três áreas onde é preciso aumentar o controle para evitar ser arrastado ao pecado do adultério:

Primeiro: Controle da mente

Adultério, como a maioria dos pecados, começa na mente. O crente em Cristo precisa levar“cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5). O apóstolo Paulo exorta o cristão a uma transformação “pela renovação da... mente” (Rm 12.2), e Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, disse: “Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5.28).

A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura. O homem que permite aos seus olhos o prazer de assistir aos programas de TV que apelam para sexo a fim de obter mais IBOPE (e são muitos); que toma tempo para folhear revistas como “Playboy”, que deixa seus olhos analisarem o corpo das mulheres para uma avaliação sexual, logo vai perder a primeira batalha contra a tentação. Sua mente vai QUERER o adultério, e este querer só espera a oportunidade para se realizar com a experiência.

A mulher também precisa praticar o controle. Talvez mais na maneira de vestir-se do que pelo olhar. É interessante que a Bíblia exorta a mulher a vestir-se com modéstia, bom senso, etc., e não o homem, isso porque a mulher não é tão facilmente levada à tentação sexual pelos olhos como o homem. Mas a mulher que é indiscreta na maneira de vestir-se, sem dúvida, é cúmplice do diabo na tentação ao homem. A admoestação da Bíblia de “glorificar a Deus no vosso corpo” (1 Co 6.20), com toda a certeza inclui o cuidado que cada mulher precisa ter em não provocar a concupiscência, revelando a beleza do seu corpo, seja por falta de roupa adequada ou pelo uso de roupa colante. Argumentar que “está na moda” não mudará em nada a opinião do Autor das Sagradas Escrituras.

Segundo: Controle de palavras

A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura.

O homem casado, ou a mulher casada, jamais devem usar as palavras carinhosas de amor no trato com outras pessoas além do cônjuge. Nunca compartilhe problemas de casa com amigos do sexo oposto. E não procure conselho com alguém que tenha seus próprios problemas. Quem é perdedor dificilmente ajudará outro a ganhar. Ao encontrar problemas sem solução, procure conselho com alguém que descobriu a fórmula para constituir uma família feliz e vive essa felicidade no lar. Muitos adultérios tiveram o seu início na intimidade da “sala de aconselhamento”.

Terceiro: Controle de toque

Homens, não ponham suas mãos noutra mulher a não ser a sua própria esposa. E, mulheres, não conversem com o homem em “Braille”. O prazer da intimidade física é algo que Deus reservou para a santidade do casamento. Sexo antes ou fora do casamento sempre contamina o sexo no casamento, e o contato físico é um prazer que leva à consumação do desejo dessa intimidade. É preciso avaliar sinceramente se os abraços e beijos que damos e recebemos são uma expressão de estima recíproca ou um prazer “inocente” que podemos desfrutar sem compromisso. Deus reconhece o nosso desejo de intimidade, mas não aprova tal intimidade fora do casamento. “Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7.2).

O conselho de Salomão ainda é válido: “Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço... alegra-te com a mulher da tua mocidade... e embriaga-te sempre com as suas carícias... O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv 5.15,18-19; 6.32). (Haroldo Reimer - http://www.chamada.com.br)
Extraído do livro Cutucando - O que as igrejas toleram e a Bíblia reprova.