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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Para ser pai...


- Ser Pai...

É fácil, e cada vez mais fácil, fabricarem-se filhos por aí. Pais que acreditam que assumir um filho é pagar uma pensão fielmente, pagar escola cara, passar fins de semana junto com eles, vivendo altas aventuras. Pai não é um colega de altas experiências com muita adrenalina, pelo menos não somente isso. Pai não é apenas aquele que provê as necessidades financeiras da cria. Isso qualquer um pode fazer e às vezes até melhor que o que gerou. O pai, o pai de verdade, é como aquele que eu tenho na lembrança e no coração. Ele vai se esforçar ao máximo para estar lá o tempo todo, dar segurança de um lar tranquilo e harmonioso, atender quando o filho chorar, seja de dor, de medo ou de manha mesmo, mas o pai vai lá, dar a mão e dizer: tô aqui, durma, filho, tá tudo bem, papai precisa descansar. O verdadeiro pai não se preocupa apenas com a carreira que o filho vai escolher. Antes disso tudo , ele se preocupa em ser um exemplo de caráter para que, seja o que for na vida, seu filho o seja de modo honrado. O verdadeiro pai, é como um que tem aqui, dentro de minha casa, que dá o próprio sangue pelas crias e lhes mostra o quanto as luzes do mundo podem ser enganosas, e onde devem pisar para escapar das ciladas que a vida joga por aí, aos menos avisados. Olhando para vida, com essa minha visão que sei, muitos acharão antiquada e fora de contexto, vejo quão poucos pais de verdade nós temos hoje.  A maioria dos homens comportam-se como se fossem apenas mais um filho a ser cuidado. Um pai que quer ser o máximo para seu filho, faça, então,  a mãe dele sorrir mais, deixe que ele a veja sempre feliz, pra ele isso não tem preço, e você, além de ser feliz também, será sempre o seu herói.
Não há salário alto que justifique a perda de oportunidades de exercer esse papel maravilhoso na vida do homem: Seu para seus filhos o capitão do navio, que é a vida, que transmite bom exemplo, carinho, amor, segurança, e acima de tudo, o Senhor Jesus, em seu falar, agir e pensar. Teremos filhos felizes, se formos felizes ao nos darmos a eles e por eles.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Você crê em Deus?


Crer em Deus. Essa é uma frase que muita gente usa nas mais diversas circunstâncias. Crer em Deus, não é acreditar que Ele existe, que está lá só esperando alguém gritar: socorroooooo! pra Ele vir atender. Crer em Deus, como diz a Escritura, é acreditar que o que Ele ensina e ordena é realmente a melhor maneira de viver e fazer disso um dia a dia crescente e constante pra você. Crer em Deus é crer  em Suas palavras, Suas promessas e Seu amor, e se apropriar de tudo isso, abrindo mão das coisas que mais agradam o seu corpo e sua mente, mas que você sabe que Deus condena ou desaconselha. Crer em Deus simplesmente, o diabo crê mais do que todos nós juntos. A Bíblia diz que ele chega a estremecer de medo de Deus. Mas esse crer não lhe pode salvar. Porque o crer para Deus implica em vida com Ele, para Ele por Ele. Arrependimento, mudança de vida, entrega total do viver ao Cristo que se deu para pagar o preço da nossa condenação por sermos raça humana amaldiçoada pelo pecado. Não basta dizer que Crê em Deus, pois Ele sabe a quem pertence de fato o seu coração. Quando passamos a crer nele, nossa vida passa a ser Ele. E aí, começamos a andar na contramão das massas, da grande multidão. E você, crê de fato em Deus? Já aceitou o sacrifício de Cristo como suficiente, para a sua salvação e o fez Senhor de sua vida? Esse é o critério para que você possa dizer não só de lábios: Eu creio em Deus. Ele é o meu Senhor.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O poder da fé no Deus verdadeiro



Sou um ser humano, como qualquer outro. Nasci sob a mesma maldição do pecado que condena e escraviza todo aquele que nasce sobre essa terra. Não havia solução para minha condição triste e sombria. Mas Deus, em Sua misericórdia, mandou Jesus interferir nessa trajetória. Ele pagou o preço da minha condenação e hoje sou livre, hoje pertenço ao Deus todo poderoso, que me ama, transformou minha vida, transforma até hoje, dia a dia Ele quebra um cantinho feio e coloca algo novo. Me ensinou a olhar não para as circunstâncias, mas para Ele. E foi aí que descobri o que é a verdadeira paz na tormenta.

 Tenho o selo que me garante morar com Ele por toda a eternidade. Esse selo foi-me dado através do Seu Espírito, que passou a me habitar e conduzir em tudo. Foi assim que fui apresentada à tão falada felicidade. O preço que Ele pagou foi muito alto e vale para todo aquele que o aceitar, confessar com a própria boca que Ele é seu salvador e Senhor. Só pela fé. Como a humanidade não acredita que alguém possa amá-la assim, vive procurando caminhos pra se salvar. Caminhos muitas vezes até cheios de sacrifícios e sofrimento.

Mas a Graça de Deus nos livra de tudo isso. Quebra as algemas da condenação. E o sangue de Cristo foi sacrifício suficiente para salvar toda a humanidade. Ele pagou. Nossa dívida já não existe, mas a grande maioria da humanidade continua a carregá-la nas costas, por não crer nessa graça tão enorme. "Porque pela graça sois salvos por meio da FÉ, e isso não vem de vós, é dom de Deus, não vem das obras, para que ninguém se glorie". Efésios 2:8,9. Só pela fé.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Ao Mestre, com gratidão e louvor!


Não importa a que nível eu consiga subir nessa vida. Tu, Senhor, sempre estarás acima de tudo. Por isso, mesmo nas horas mais difíceis, não preciso estar cabisbaixa, é para o alto que olharei, contemplando o teu olhar que me fará ter forças pra levantar, reconhecer o quanto trilhei erradamente, voltar e desfrutar, de novo, do caminho que propuseste a mim, com tua doce e alegre companhia. Não importam as circunstâncias, sei bem onde queres me levar, e é para lá, exatamente para lá, que mais desejo ir. Mesmo quando meu instinto humano e pervertido tentar me dizer que não, meu espírito sempre fortalecido no teu, me dirá que sim. Sim, preciso ir contigo, porque não existe caminho fora de ti. Obrigada por me permitir, mesmo em meio às tantas luzes do mundo, ver que és a vereda que trilharei sem medo, sabendo que o fim é aquilo tudo o que mais anseio. Fica comigo e me fortalece. Tua Palavra é meu alimento; tua presença é o meu consolo e alegria.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Oremos pela Igreja Perseguida - Qual delas?

E eu, meditando sobre a Igreja perseguida, me pergunto: Quem, de fato é livre? A igreja perseguida, cultua sob grutas e na escuridão, mesmo assim podendo ser descoberta a qualquer momento. Ela, que é apedrejada, presa em solitárias, morta das formas mais cruéis possíveis, mas persiste, destemida, levando a mensagem aos recantos sem esperança, sem deixar a fé esmorecer nunca. Seu culto, quase silencioso, ecoa pelos quatro cantos, trazendo como efeito o testemunho real do Evangelho que transforma. Dando sua vida pela causa do Evangelho de Cristo, percebe o valor maior que existe em cada vida ganha para o Reino do Senhor. 


A Igreja chamada "livre", que somos nós, totalmente presos a paradigmas estabelecidos por nós mesmos, ligados até a raiz aos métodos das religiões, ao modelo estabelecido por homens, de como agradar e servir a Deus, ligados a pecados  que conservamos até com certo carinho e cuidado, fazendo mais a vontade da nossa carne, da sociedade, para depois pensarmos em Deus. Nós que podemos cultuar nas praças e ruas, mas enquanto cultuamos pedimos mais a Deus do que tudo; e nada, ou quase nada, oferecemos em sacrifício agradável ao Senhor. 


Enquanto aqueles irmãos oferecem suas próprias vidas para que o Evangelho avance sobre o planeta, nós costumamos acreditar que vale tudo para preservarmos a nossa vida, nosso "tesouro" maior.  E nossos cultos, muitas vezes com tanta pompa e apresentação diversificada e cada vez mais profissionalizada, algumas vezes tem se tornado frio e infrutífero, desprovido do calor do amor e da devoção. Rituais que não fazem diferença dos costumes e práticas religiosas espalhados pelo mundo. 


Aprisionada pela mornidão ou frieza mesmo, espirituais, jogada quase sem vida nas cavernas do medo, da vergonha e do desamor, tem se tornado lenta e quase congela em seu lugar de conforto. Qual é o seu conceito de liberdade? Quem, de fato, é livre? Oremos pelos irmãos da igreja perseguida, para que sejam sempre supridos da força e fé que precisam para prosseguir. Mas não esqueçamos de nós, para que nos vejamos como somos, estamos, e que Deus tenha misericórdia de nossa condição e nos faça prosperar em Seus propósitos para a nossa existência.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Um clamor verdadeiro ecoa; e quem o ouvirá?

Um clamor verdadeiro ecoa; e quem o ouvirá? Mas que ecoe, e dê frutos para vida.

Rinaldo Bezerra IBRFé -
Fantástico... estas Palavras de John Piper. Chamando-nos a endireitar as nossas veredas e provar que Deus é bom. Se metade dos pastores do Brasil lessem o livro ,Irmãos, nós não somos profissionais e apenas metade dos que lerem, entendessem esse texto e a metade dos que entenderam aceitassem e vivessem a proposta bíblica do ministério pastoral... Então talvez, rajadas de unção, jatinhos ministeriais, suor que cura, flor, óleo, sal santo, correntes dos 318 homens de Deus e todo esse tipo espúrio de comércio profissional da fé, não seria tão desejado pelos crentes brasileiros. Se nos púlpitos estivessem mais servos, pastores de verdade, e menos charlatães, se tivesse mais Bíblia e menos opinião e experiência, se houvesse mais poder de Deus do que poder de persuasão... Mas a Igreja está aqui e agora... Só nos cabe chorar, e clamar primeiro por nós ministro do evangelho, pelos nossos pecados, e falta de compromisso coletivo e individual, levantarmos e agirmos diferente nos nosso púlpitos... “não desperdicem o púlpito”.

segunda-feira, 12 de março de 2012

José, um preso livre.


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     José, filho de Jacó,  teve muitos motivos para ser uma pessoa amargurada e desconfiada. Quando ainda morava na casa de seu pai, ele foi odiado por seus irmãos, que não conseguiam  falar-lhe de modo pacífico (Gen 37.4). A razão era o fato de Jacó amar mais a José do que os outros filhos. Isso não era culpa de José, portanto o ódio e a implicância de seus irmãos era sem sentido. E havia algo pior do que a ira,  a inveja de seus irmãos (Gen 37.11; Pv 27.4). Mas José agia com coração puro para com seus irmãos, era transparente em contar os sonhos que Deus lhe dera, e foi sozinho ao encontro deles em um lugar distante (Gen 37.12-25).
Quando estava no Egito, José também poderia ter ficado ressentido. Fora para lá  vendido como escravo;  seus irmãos não atenderam  ao seu clamor aflito, quando pediu a piedade deles (Gen 42.21); estava  longe do amor de seu pai;  e agora escravo em uma terra estranha. Mas ele manteve seu coração puro, servindo ao seu senhor como estivesse servindo a Deus.
E quando esteve na cadeia, José poderia ter deixado a amargura dominar seu coração, afinal, mais uma vez fora traído, e ainda acusado e preso injustamente. Mas não era esta sua atitude, ele se preocupa com a tristeza e problemas dos que estão a sua volta, e se dispões a ajudá-los (Gen 40.6-8). Foi esquecido pela pessoa que ajudara (Gen 40.23). Mesmo preso, José tinha um coração livre para amar e perdoar. E quando chamado se dispôs a ajudar, mesmos em saber o que seria feito dele (Gen 41).
     O perdão no coração deve ser automático, não podemos guardar ressentimentos, amargura, desejo de vingança, etc. Nosso coração deve desejar o bem para aqueles que nos prejudicaram. Foi assim com José. Se ele tivesse permitido ressentimento em seu coração, ele não teria prosperado como prosperou. Sua alma amargurada não teria se concentrado nas tarefas que tinha diante de si, não poderia ter feito o trabalho com o esmero que fez, não teria se preocupado com a tristeza das pessoas ao seu redor, não teria se preocupado em não pecar contra Deus. Sua alma manteve a pureza de um coração que perdoa e não se preocupa em se vingar.  Apesar de preso, ele era livre.