
Quando estava no Egito, José também poderia ter ficado ressentido. Fora para lá vendido como escravo; seus irmãos não atenderam ao seu clamor aflito, quando pediu a piedade deles (Gen 42.21); estava longe do amor de seu pai; e agora escravo em uma terra estranha. Mas ele manteve seu coração puro, servindo ao seu senhor como estivesse servindo a Deus.
E quando esteve na cadeia, José poderia ter deixado a amargura dominar seu coração, afinal, mais uma vez fora traído, e ainda acusado e preso injustamente. Mas não era esta sua atitude, ele se preocupa com a tristeza e problemas dos que estão a sua volta, e se dispões a ajudá-los (Gen 40.6-8). Foi esquecido pela pessoa que ajudara (Gen 40.23). Mesmo preso, José tinha um coração livre para amar e perdoar. E quando chamado se dispôs a ajudar, mesmos em saber o que seria feito dele (Gen 41).
O perdão no coração deve ser automático, não podemos guardar ressentimentos, amargura, desejo de vingança, etc. Nosso coração deve desejar o bem para aqueles que nos prejudicaram. Foi assim com José. Se ele tivesse permitido ressentimento em seu coração, ele não teria prosperado como prosperou. Sua alma amargurada não teria se concentrado nas tarefas que tinha diante de si, não poderia ter feito o trabalho com o esmero que fez, não teria se preocupado com a tristeza das pessoas ao seu redor, não teria se preocupado em não pecar contra Deus. Sua alma manteve a pureza de um coração que perdoa e não se preocupa em se vingar. Apesar de preso, ele era livre.
Postado por Almir Marcolino Tavares, às 15:07